TAL É A LEI DO UNIVERSO
Às vezes passamos anos observando a dor das pessoas. Ouvindo,
nas mediúnicas, os testemunhos de espíritos que, equivocados no orgulho e falta
de perdão, na empáfia, ainda sofrem as consequências dos seus atos. Mas não
aprendemos. E empinamos nosso nariz, e acusamos o outro pela nossa dor.
Somos a consequência dos nossos erros e acertos. Ninguém é
vítima, ninguém é algoz do outro. As aparências se enganam sim. Se somos
vítimas, o somos de nós mesmos, da nossa incapacidade de dar, de amar, de
soltar aquilo que achamos que possuímos. Se somos algozes, também o somos de
nós mesmos, pois não temos a compreensão do perdão. E nos punimos, embora imputemos a culpa no
outro.
Na escola, só passamos de ano quando aprendemos a responder
corretamente as perguntas que constam nas provas. Na vida, só passamos para uma
nova etapa, quando aprendemos as lições que viemos aprender. É lei. E repito:
Não há vítimas e nem algozes, há a lei do “plantou/colheu”. Tudo é questão de
merecimento. Nessa lei não há apadrinhamento, não há corrupção, não há dinheiro
que pague a promoção. Evoluir espiritualmente é como moer cana, e colher na dor
das moendas que amassam nosso caule, o mel da garapa. Sim, a cana precisa de
esfacelada para dar o seu caldo generoso e doce. Assim somos nós. Mas não
precisa ser com sofrimento. Pode ser com carinho. Isso somos nós que
escolhemos.
É tempo de abrir nossos olhos e seguirmos em frente optando
pelo amor, pelo desapego, pela paz. Vamos ajudar a quem precisa, começando por
nós mesmos. Por quem está ao nosso lado, por nossa família. Pelos colegas e
amigos. Por aqueles que acreditaram em nós. Vamos jogar fora o orgulho, a arrogância,
a empáfia. Vamos amar, pois o poeta foi muito feliz ao criar a frase “só o amor
constrói”! Só ele pode modificar o mundo, o Planeta Azul que agoniza nas mãos
de cirurgiões cruéis que o destroem pela ambição exacerbada, pela ganância,
pela sede do poder e do vil metal. Pela derrubada de árvores e destruição da
Mãe Natureza. Pela poluição que mata.
Vamos crescer enquanto é tempo, pois o tempo urge. Amanhã pode
ser tarde demais. O poder acaba, o dinheiro não compra vida, o corpo envelhece
queiramos ou não. E nada é eterno. Daqui só segue conosco as nossas obras. Se
foram boas, se fomos honestos e bons, teremos um novo mundo do outro lado, onde
poderemos ter paz. Se tivermos, porém, plantado espinhos aqui, certamente só
teremos espinhos para colher. Tal é a lei.
Luzmar Oliveira.
02set17
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